entre esquinas vazias e sinais abertos
paro e não há ninguém por perto
fujo e nem sei de que
corro e não sei por que
pelo vidro espelhado
vendo no novo o passado
distorção do que já foi
o que vem depois?
muda o tempo do céu
muda o tempo dos prédios
a cada esquina
sobra sempre algo de luz
e algo de ruína.
me afasto e me aproximo
não sei bem qual o caminho
a cidade me enche de medo
digo “bom dia” a um estranho
que me responde sorrindo
o diesel mancha
de arco-íris o chão
o céu refletido numa poça d’água
mostra janelas, rostos,
algo além da mágoa
além de concreto e metal
nada é só cinza afinal
Long time no see you né, amigues leitores? Nunca prometi frequência mas passei um bom tempo sem publicar aqui porque, enfim, a vida acontece fora da internet e coisa e tal. Me conta nos comentários ou respondendo ao e-mail como você está? Vou adorar saber e espero não demorar a voltar à sua caixa de entrada.
Abraços e até depois!
diego b
A cidade e seus temores! Muito bonita sua poesia e, se colocar o texto na horizontal verá uma fila de prédios, de diversos tamanhos. Não sei se foi proposital ou se eu que estou voando nos versos
você acabou de me dar uma bela ideia de ilustração pra fazer hahaha. muito obrigado pelo comentário